Pesquisa revela os impactos do Auxílio Brasil na pobreza extrema do país

Ministério da Cidadania e Ipea mostram os efeitos sobre a economia, o emprego e a segurança alimentar, os dados foram apresentados em entrevista coletiva no Palácio do Planalto na quarta-feira (17).

De acordo com  os dados divulgados pelo presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Erik Figueiredo, autor de um estudo sobre o tema, para cada mil famílias cadastradas no Auxílio Brasil, são gerados 365 novos empregos, sendo 33% dos empregos formais foram criados em municípios com menos de 100 mil habitantes. Ao se considerar os municípios com taxa de informalidade da mão de obra superior a 40%, verifica-se que 21% dos novos empregos foram criados nessas localidades.

O presidente do Ipea, Erick Figueiredo, ainda relatou os efeitos macroeconômicos, na extrema pobreza, no emprego e na segurança alimentar, decorrentes do programa Auxílio Brasil, que incluiu cerca de 5,7 milhões de famílias neste mês. Além disso, o reajuste no valor do auxílio para o mínimo de R $600,00 tem facilitado ganhos do poder de compra que podem chegar a 116%. O aumento do repasse do Auxílio Brasil, entre o início do ano, até este mês, representou aproximadamente 2,5 vezes a perda de renda do trabalho das famílias pobres em decorrência da pandemia.

No entanto, o presidente explica que, enquanto a expectativa de crescimento da extrema pobreza no mundo é de 15%, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), no Brasil confiasse em uma queda de 24% ao final do ano de 2022. Portanto, conforme Figueiredo, políticas públicas de assistência e proteção social, também, contribuíram para  aperfeiçoar o estado nutricional da população mais desamparada, reduzindo os índices de insegurança alimentar grave. A pesquisa  ressalta que não houve registro de crescimento nos indicadores de saúde relacionados à má nutrição, ao contrário, alguns deles apresentaram recuos significativos entre 2018 e 2021.

O ministro Bento salienta que 108 milhões de brasileiros foram beneficiados por algum programa social e de transferência de renda durante a pandemia da Covid-19. Além do mais, afirmou que o desenvolvimento econômico deve estar sempre junto com a proteção social, de modo a tornar possível a autonomia financeira e produtiva da população mais vulnerável. 

Saiba mais sobre o Auxílio Brasil

O Auxílio Brasil é dirigido pelo Ministério da Cidadania, responsável por administrar os benefícios do programa e o envio de recursos para pagamento. O governo tem várias políticas públicas de assistência social, saúde, educação, emprego e renda. O Auxílio Brasil, programa social de transferência direta e indireta de renda, é destinado às famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o país. Além de garantir uma renda básica a essas famílias, o plano busca simplificar a cesta de benefícios e estimular a emancipação dessas famílias para que alcancem autonomia e superem situações de vulnerabilidade social.

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