A poesia no cotidiano é como um cafezinho passado na hora, às vezes não damos importância suficiente, mas está presente todas as manhãs e quando não tem faz aquela falta.
A poesia da vida está nas sutilezas de um nascer do sol e no nascer da lua, na ternura de um gesto de carinho, e até mesmo na simplicidade daquela xícara de café compartilhada com um amigo. Ela está nos detalhes, nas entrelinhas das conversas, nos olhares trocados, nas cores que se misturam na paleta do dia.
No meu cotidiano em particular a poesia se revela nas paredes das casas açorianas, no golfinho que ajuda os pescadores, nas ruas pequenas que se fazem felizes com os coloridos das faixadas nas casas.
Ao pensar sobre isso eu me sinto na obrigação de explorar o significado por trás das coisas, buscar conexões entre os momentos que vivo e a regra do universo e do passado.
A poesia e arte não são algo distante, elas estão ao nosso alcance a cada instante, esperando para serem descoberta nas pequenas coisas que compõem nossa rotina. Basta abrir os olhos e conectar o coração com a vibração do universo e assim poder celebrar e cultuar a magia que existe no simples ato de viver.