Pilotar uma motocicleta, além de hobby, é meio de trabalho de muitos brasileiros Seja em um track day, um passeio pelas rodovias brasileiras, ou trabalhando com entregas, a sensação de liberdade que a maioria diz sentir ao montar em sua moto, pode se converter em um grande pesadelo, sendo capaz de levar a óbito.
Segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária, em 2016 as motos foram responsáveis por 12,1 mil mortes no trânsito, sendo o veículo que mais matou no Brasil naquele ano. Já o Ministério da Saúde, afirma que os motoboys, ou seja, pessoas que usam motocicleta representaram 7,5% dos 118.310 acidentes registrados entre os anos de 2007 e 2016.
Esses dados mostram não só a importância de ter atenção redobrada no trânsito, mas também reafirmam a necessidade da utilização de equipamentos de segurança, que são fundamentais para proteção dos motociclistas em acidentes de trânsito.
O principal equipamento necessário para pilotar é o capacete, que por lei deve ser usado com a viseira fechada. Além de ser obrigatório, ele é indispensável para garantir a segurança e evitar, por exemplo, traumatismos cranianos durante um acidente. Outra exigência para os motociclistas é o uso de sapatos firmes, como botas, para impedir que os pés escorreguem dos pedais. O não uso desses equipamentos representa um perigo, e o descumprimento dessas regras, pode gerar multas de 130 á 293 reais. No caso do não uso do capacete, há suspensão da CNH.
Existem também equipamentos que não são obrigatórios pelo Código de Trânsito Brasileiro, mas que podem evitar ferimentos maiores em casos de acidente. Acessórios como luvas e jaqueta, por exemplo, são ideais não só para proteger do frio, mas também de lesões em caso de queda. Cotoveleira e joelheira também são uteis para dar mais segurança ao motociclista. É bom lembrar esses cuidados com a segurança do piloto vale também para o passageiro, que corre os mesmos riscos.