Capivaras: uma parte da rotina dos tubaronenses

Quem vem de fora se surpreende e se admira com a presença delas, mas para os moradores da Cidade Azul, já faz parte da nossa rotina. Conhecidas como porco d’água ou comedoras de capim, as capivaras são mamíferas bastante conhecidas da América do Sul. Em Tubarão, há algum tempo elas provocam dúvidas de relacionamento entre os habitantes, principalmente pelas doenças que elas transmitem.
Segundo os dados de uma pesquisa realizada em 2014, entre a Fundação Municipal de Meio Ambiente (Funat) e a Unisul. O trabalho, que aconteceu através do veterinário e professor, Joares May e o chefe do setor de animais selvagens do Hospital Veterinário, Rodrigo Ávila, resultou em dados importantes para a preservação e como lidar com elas, e também mostrou que há existência de duas famílias dos animais aos arredores do rio.

E a saúde?

Na questão, o veterinário alerta que há diversas doenças, especialmente a febre maculosa, já que a capivara possui carrapato, mas não é algo com que as pessoas devem se afligir. “A capivara sempre esteve ali, a gente que invadiu o espaço dela. A principal preocupação seria a transmissão dessa doença, mas na pesquisa, confirmamos que é zero por cento a chance”, afirma Joares.
Outro ponto importante para destacar, é que o animal não é agressivo. É apenas uma forma reativa, como relata o veterinário. “A agressividade dela é do seu extinto, quando ela se sente ameaçada ou seu filhote, ela vai defender.”

Aprendendo a conviver

Através desses estudos realizados, a prefeitura tentou estabelecer um plano de educação e conscientização para que o cidadão aprenda a viver em segurança e em convivência com estes animais, já que é normal ver um grupo delas atravessando as avenidas em fila. Há alguns anos, a cidade implantou um sistema de cartazes e placas informativas sobre o animal.
Selvagem e silvestre, a capivara é um animal que sobrevive em regiões alagadas e com algum tipo de mata. Por mais contaminado e poluído que seja, o rio Tubarão faz o gosto da espece, como concluí o profissional. “Elas são assim, preferem viver na bagunça, no esgoto, do que ter que sair de perto da água”.
Se você avistar as capivaras por ai admire, mas sempre respeite seu espaço, assim, você cuida da sua saúde e da delas.

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