De acordo com a organização “Todos Pela Educação”, em 2021, 244 mil crianças de 6 a 14 anos estavam fora da escola no segundo semestre do mesmo ano.
Com base nos dados do Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), houve um aumento de 171,1% no número relacionado à evasão escolar no ensino fundamental, em comparação à dois anos antes, como reflexo da pandemia de Covid-19 na educação.
DE QUEM É A RESPONSABILIDADE PELA EVASÃO ESCOLAR no ensino fundamental?
Claro que, na realidade atual, não podemos entregar a responsabilidade para uma única “pessoa” mas sim, um conjunto de agentes que corroboram para que a evasão escolar seja uma realidade cada vez mais presente no país.
A família, devido à desestruturação familiar, por exemplo, tem a sua parcela de responsabilidade. Por conta da necessidade de complementação de renda e falta de recursos financeiros, os alunos deixam de frequentar a escola para ajudar em casa. Claro que, essa é a solução encontrada que se encaixa na realidade da família naquele momento! Porém, o trabalho que deve ser feito pelas autoridades é de diminuir as situações como essas.
O sistema educacional também recebe uma parte da culpa, em virtude do mau funcionamento de algumas escolas e a falta de políticas públicas adequadas! Isso acarreta em uma diminuição de alunos, desistência e baixa presença nas aulas. Além de que , muitas vezes, as diretorias escolares não se preocupam com a realidade do aluno.
CONSEQUÊNCIAS DA EVASÃO ESCOLAR
De fato, as suas consequências englobam todos os setores da população:
- Dificuldade de inserção no mercado de trabalho, em virtude do baixo desenvolvimento escolar;
- Aumento da desigualdade social, ocasionando um ciclo;
- Prejuízos no desenvolvimento como cidadão;
- Aumento de profissionais informais;
Tudo isso gera um forte sentimento de desmotivação, o qual acaba por consolidar ainda mais a desigualdade social no Brasil.