Nunca se falou tanto sobre a necessidade de olhar para a pesquisa com a importância que ela carrega – a de impactar diretamente no dia a dia da sociedade, tendo como ferramenta o conhecimento. Ao mesmo tempo, o Brasil vive um cenário onde reduções constantes nos investimentos ameaçam não somente a produção de pesquisas, mas a sobrevivência de pesquisadores também.
Pensando nisso, pelo segundo ano consecutivo, a linha de pesquisa Linguagem e Cultura do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem da Universidade do Sul de Santa Catarina promoveu o Seminário Imaginário e Memória. O evento internacional de caráter científico contou com a coordenação de dois grupos de pesquisa integrantes do PPGCL, o “Imaginário e Cotidiano”, coordenado pela professora Heloisa Juncklaus, e “Memória, Afeto e Redes Convergentes”, liderado pelo professor Mário Bressan Jr., ambos os grupos certificados pela IES e pelo CNPq.
Entre 27 e 30 de abril, pesquisadores, docentes e alunos se reuniram em um evento totalmente on-line, que este ano abordou o tema “Conexões e Presença”. “Nós contamos com a presença de pesquisadores do Brasil inteiro, até de outros países, debatendo as temáticas que envolvem as questões do imaginário e da memória em diversas manifestações”, pontua Mario.
Seminário Internacional: Espaço para abertura de novos caminhos
O seminário internacional possuía como propósito a criação de um cenário confortável para apresentação de pesquisas e debates a respeito da linguagem, da cultura, do imaginário e da memória. “Eventos como o Seminário Internacional Imaginário e Memória são essenciais para a promoção e a disseminação da produção científica da área das ciências da linguagem, porque geram uma interação produtiva com pesquisadores brasileiros e estrangeiros interessados nos temas de pesquisa desenvolvidos”, destaca o professor Fábio Rauen, coordenador do PPGCL.
Mais de 80 trabalhos científicos foram apresentados e debatidos durante o evento (Imagem: Arquivo pessoal de Renata Marques de Avellar Dal-Bó)
Além de palestras e mesas-redondas, o evento abriu espaço para pesquisadores mostrarem seus trabalhos, ação que visa valorizar cada vez mais a produção de conhecimento. “Fazer pesquisa no Brasil é desafiador, mas nós somos um povo que não desiste, que vai à luta e faz acontecer. É nesses momentos em que a gente vê que está no caminho certo. Por mais desafiador que seja, temos que estar provocando conhecimento, discussões, leituras e abrindo caminhos”, afirma Mário, que também atua como pesquisador e escritor.
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