PROFESSOR DA UNISUL LANÇA 2º LIVRO

professor lança livro
Professor Mário Abel em aula virtual com os alunos dos Cursos de Comunicação Social (Arquivo Pessoal)

Mário Abel Bressan, professor universitário, criou obra interativa, com influência da sua área de pesquisa

O escritor, pesquisador e professor na Universidade do Sul de Santa Catarina, fez o pré-lançamento do livro interativo “Minhas Memórias Afetivas – Dê de presente para alguém ou guarde-as para si”, no último dia sete. E já tem planos para lançar novas obras. Mário Abel Bressan conta que está muito feliz com o resultado e a sensação de ver um projeto em que ele acredita se materializar é muito boa.

ENVOLVIMENTO COM A TEMÁTICA

(Arquivo Pessoal)

O professor explica que sempre teve gosto pelo retrô e vintage e na fase adulta passou a lembrar bastante da sua infância e adolescência. Objetos como seus discos de vinil, fitas VHS e brinquedos traziam um sentimento de nostalgia. “Tudo isso trazia uma sensação muito gostosa para mim”, completa. Ao iniciar seu doutorado Mário descobriu a possibilidade de analisar e estudar a memória e a afetividade e então mergulhou nesse mundo. E na sua tese criou o conceito de memória teleafetiva, que rendeu o tema e título do seu primeiro livro. “Por mais que eu seja professor de comunicação e trabalhe outras teorias, estou formando mestres e doutores nessa linha”, relata o professor sobre seu trabalho no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem, também na Unisul.

Mário destaca que o objetivo do seu segundo livro é que as pessoas possam preenchê-lo com as próprias memórias, e que depois passem essas lembranças para alguém especial, ou fiquem para si. “Tem um valor mais emocional que apenas um livro, pode dar para uma mãe, pai, amigo ou filho”, exemplifica. Sobre essa área ainda nova de pesquisa, ele explica que nem todos vão sentir nostalgia ou ter um sentimento intenso ao pensar em suas memórias. “ Muitas pessoas não gostam de lembrar do seu passado, isso é natural”, avalia.

A ESCRITA E O ENSINO

O professor também ressalta a importância dessa obra, entendendo a necessidade de avançar nos estudos da memória e afetividade. Ele afirma que escrever livros o ajuda muito como professor pois acredita que lecionar é isso, disseminar conhecimento e conteúdo. Mário diz que dar aulas o inspira muito a escrever. “Ser professor me alimenta muito de ideias, acho isso maravilhoso”, completa.

Ainda sobre a obra, Mário relata que as primeiras páginas são mais teóricas,  explicam o que é o conceito. São cerca de 70 páginas com comandos, frases e palavras, como trechos de músicas, para fazer com que as lembranças sejam acionadas. Ele defende a importância de se pensar mais nesse tema. “A memória afetiva nos ajuda a nos compreender melhor”, finaliza.

Por Bárbara Dias

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