O teste é para melhorar o processo eleitoral e o sistema de votação das urnas eletrônicas.
O relatório revelou que dois dos 13 planos de ataque ao sistema obtiveram êxito, sem comprometer o sigilo do voto ou a segurança do sistema eleitoral com um todo. TSE informa que vai trabalhar na correção de falhas nas urnas antes das votações de 2020.
Além disso, trabalhará para recuperar a vulnerabilidade identificada antes das eleições municipais. O evento tem como foco as eleições para escolher novos prefeitos e vereadores em todo país, que acontece em outubro do próximo ano.
A realização do evento da quinta edição do TPS renova o compromisso do Tribunal de transparência com a sociedade. O teste foi realizado por 22 investigadores que se dividiram em 5 grupos. Mas em 2020 serão testadas novamente por investigadores da Polícia Federal.
A presidente do TSE lembrou que a realização do TPS auxilia a Justiça Eleitoral a manter o sistema eletrônico de votação atualizado e a ficar protegido contra ferramentas que possam ser criadas.
“É o momento de abertura dos sistemas de segurança ao olhar externo da comunidade científica, dos estudantes, dos partidos políticos, dos cidadãos como um todo. Um chamado para que atuem como hackers e tragam seus planos de testes, com estratégias de ataque às urnas, a fim de identificar possíveis e eventuais vulnerabilidades e falhas relacionadas à violação da integridade ou do anonimato do voto nas eleições”, disse.
O Tribunal Superior Eleitoral garante que as falhas não comprometem o sigilo do voto ou a segurança das eleições. Além disso, retira as 30 barreiras de segurança das urnas para simular um cenário com falhas que podem expor o sistema eleitoral.
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