Intoxicação alimentar: questão que precisa de atenção

Quem nunca comeu algum alimento, se sentiu mal e teve alguns sintomas gástricos e intestinais? A intoxicação alimentar é comum e ocorre mais do que imaginamos. As doenças transmitidas por alimentos, conhecidas como DTA, podem surgir pela contaminação na comida ou na água. As síndromes que envolvem essas enfermidades são muitas e também deixam o paciente com muitos outros sintomas, e que podem levar até a morte.

Essas contaminações são importantes causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Segundo uma pesquisa realizada pela a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), cerca de 420 mil pessoas morrem todos os anos por conta de alimentos contaminados. Esses números são extremamente preocupantes, já que é questão de saúde pública, e não é muito debatido.

O que causa a intoxicação alimentar?

Existem mais de 250 tipos de DTA no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo que, a maioria delas são infecções causadas por bactérias e suas toxinas, vírus e outros parasitas. E elas podem surgir de diversas maneiras, como o caso baixa condição de saneamento básico, a qualidade da água para consumo humano impróprios, práticas inadequadas de higiene pessoal e consumo dos alimentos contaminados.

No Brasil, a maioria dessas doenças são causadas por bactérias, principalmente por: Salmonella, que pode ser encontrada no trato intestinal de humanos, animais domésticos e selvagens, sendo muito comum em aves. Escherichia coli, bactéria que habita o intestino de animais, cuja presença pode indicar à qualidade da água e de alimentos. E Staphylococcus, bactéria que transmitida de um indivíduo para outro, a partir de objetos contaminados como toalhas, fronhas ou telefones.

Quais são os sintomas da contaminação?

Como as doenças transmitidas por alimentos podem ser por várias causas, não há um quadro clínico específico. Todavia, os sintomas apresentados mais comuns são:

  • náuseas;
  • vômitos;
  • dores abdominais;
  • diarreia;
  • falta de apetite;
  • febre.

Vigilância Sanitária e a intoxicação alimentar:

Participando de um enfoque multidisciplinar, os profissionais executam ações de vistoria por todas as áreas, principalmente as áreas da saúde, incluindo a alimentar. Quando há casos de intoxicações, e o paciente for para uma ambiente hospitalar, a Vigilância Sanitária é notificada e vai verificar o ocorrido. De acordo com a fiscal sanitária, Magda Araújo, com esse caso, é contabilizado e analisado. “É conversado com o paciente para saber de onde pode ter adquirido, ou em casa ou em lugares públicos. Se for em casa, não há muito o que fazer, só passado orientações. Já em estabelecimentos comerciais, vamos atrás para investigar”.

O papel da vigilância é de suma importância para a saúde. Sem ele, o número de mortes relatado no inicio da matéria, é muito maior. Não há informações sobre o assunto em quase lugar algum. O número de casos não é registrado, pelo fato de que, a doença só é contabilizada quando a pessoa for para um pronto atendimento e a equipe comunicar a fiscalização. Segundo Magda, para tentar prevenir essas situações, a unidade de Tubarão tem como base fazer quatro visitas e sempre de surpresa. “A gente não costuma marcar data. Sempre vamos sem avisar, para ver realmente como estão entregando o produto para os clientes”.

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