O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, foi denunciado pela segunda vez pelo Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais nesta quarta-feira (9), por suposto uso de caixa dois na corrida eleitoral de 2018, após a apresentação de duas novas testemunhas.
Na última semana, ele já havia sido acusado pela Procuradoria e também indiciado pela Polícia Federal (PF) no inquérito da Operação Sufrágio Ostentação por falsidade ideológica, associação criminosa e apropriação indébita. De acordo com as investigações, o ministro, então candidato a deputado federal, articulou um esquema de lançamento de candidaturas femininas sem a intenção de elegê-las, apenas para acessar recursos do fundo eleitoral.
O ministro negou qualquer prática irregular durante as eleições, também afirmou que não se afastará do governo por causa deste caso. A chance de me afastar não existe, é nula, pela convicção que eu tenho de que agimos dentro da legislação eleitoral”, disse Álvaro Antônio em entrevista ao SBT exibida nesta quarta-feira 9.
Confira a nota oficial do Ministro do Turismo
“De tudo que está sendo posto, extraí-se, mais uma vez, uma nítida tentativa de macular a imagem de um homem público com histórico de vida pautado pela retidão e pela probidade.
A campanha eleitoral de Marcelo Álvaro Antônio ao cargo de Deputado Federal seguiu rigorosamente as regras eleitorais, sendo que todos os gastos foram devidamente declarados à Justiça Eleitoral. A propósito, deve ser registrado que as referidas contas de campanha foram devidamente aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Minas Gerais.
É de conhecimento público e notório que as Eleições Gerais de 2018 contemplavam a disputa para preenchimento de vários cargos de mandato eletivo, entre eles 02 (duas) vagas de Senador, Governador e Vice-governador, Presidente da República e Vice-Presidente da República, Deputados Estaduais e Deputados Federais. É público e notório que os materiais de campanha são realizados contendo propaganda para todos os cargos, com indicação de nome e número de urna, consistindo nas chamadas “dobradinhas”. Eventualmente pode ter ocorrido a distribuição e panfletagem, por parte das pessoas mencionadas, de algum material gráfico contendo a imagem de Marcelo Álvaro como candidato ao cargo de Deputado Federal.
Tais narrativas mencionadas, curiosamente, retratam as mesmas assertivas expressadas pela Senhora Ivanete. Resta provado que ela trabalhou para o candidato a Deputado Estadual Celso Mesquita, e que eventualmente ocorreu a distribuição e panfletagem, por parte da Senhora Ivanete, de algum material gráfico consistente nas chamadas “dobradinhas”, nele contendo a imagem do então candidato a Deputado Estadual Celton Mesquita e de Marcelo Álvaro como candidato a Deputado Federal.”
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