Insônia Produtiva: a imersão na comunicação dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Unisul

Registro da primeira edição do Insônia Produtiva, realizada em 2013 (Foto: Maurício Nunes).

O que você faria se conseguisse unir teoria e prática? E se, além disso, você pudesse compartilhar momentos inesquecíveis e experiências únicas? Há oito anos, acadêmicos de todos os semestres dos cursos de Comunicação Social da Unisul podem fazer isso. O projeto Insônia Produtiva, idealizado em 2013, nasceu a partir da iniciativa de estudantes de Publicidade e Propaganda e, até hoje, mobiliza dezenas de participantes em uma madrugada intensa.

Desde a sua primeira edição, ocorrida em junho daquele mesmo ano, o Insônia, como é conhecido, unifica múltiplas ideias. No evento, que dura toda uma madrugada, acadêmicos dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da universidade participam de uma espécie de gincana que incentiva a aplicação da teoria na prática. Por intermédio das atividades propostas, os participantes, que se dividem em grupos, testam seus próprios conhecimentos enquanto trabalham juntos, mostram seus talentos e fazem networking

Na edição que participou, Caique e a sua equipe foram campeões da competição. (Foto: Curso de Comunicação Social/Arquivo Pessoal).

Acadêmicos de todos os semestres podem participar do evento e conhecer diretamente a prática da profissão que escolheram. Segundo Daniel Espíndola, um dos idealizadores do projeto, a ideia é justamente trazer o mercado de trabalho até esses futuros profissionais. “O Insônia vem, justamente, para trazer essa experiência. A gente detectou que muitos de nós, dos nossos colegas, não tinham tido experiência no mercado ainda e iam sair, assim como eu, sem ter networking, conhecimento prático da área”, explica.

Caique Andrade participou do Insônia em 2017, em seu primeiro ano no curso de Publicidade e Propaganda. A experiência, de acordo com ele, proporcionou mais do que só contato com a prática. “Foi uma madrugada inteira recheada de ensinamentos com quem já está no mercado e tem muito conhecimento a compartilhar”. O videomaker ainda afirma que a participação no evento, embora tenha acontecido no início da graduação, resultou em uma troca incrível. “Tanto para os veteranos quanto para os calouros, é uma maneira ótima de enturmar os diferentes níveis e trazer para o pessoal inexperiente o que é estar trabalhando na área”, completa.

O start do projeto

Daniel e seus colegas idealizaram o Insônia Produtiva durante a graduação. A ideia nasceu da experiência que tiveram com eventos parecidos, apesar da proposta singular que adotaram na execução do próprio projeto. “A gente olhou para esses eventos similares, que tinham um formato mais próximo de gincanas, e trouxemos essa visão mais profissional. Algo mais voltado para o mercado”, explica. 

Juntos, idealizaram desde o nome até o formato do evento que, no seu ano de criação, teve duas edições. Segundo Daniel, após avaliarem o que já era feito, desenvolveram o projeto de um evento que tivesse como foco principal a experiência. “A gente tinha que trazer o mercado para cá, agências, jornais, entre outros veículos de comunicação, onde pudesse acontecer essa troca”. 

O doutor em Comunicação Social, Mario Abel Bressan Jr., que havia assumido a coordenação dos cursos de Comunicação Social na época, foi quem abraçou o projeto. “Quando assumi, eu sempre disse que era preciso ouvir os alunos e olhar para as ideias que eles tinham. Por isso, quando eles vieram com a ideia de implantar um evento assim, para trazer mais dinamicidade ao curso, eu aceitei na hora”, relembra o professor.

Mário conta que na época do planejamento surgiram diversas ideias e, ao mesmo tempo, foram identificadas algumas dificuldades. Tudo superado, segundo ele, pelos próprios acadêmicos. “Essa turma que trouxe a ideia era uma turma muito inquieta. Eles sempre foram muito participativos e inquietos, no sentido de querer sempre mais. Sempre quiseram trazer coisas boas para o curso e se desafiaram”.

Hoje, distante da coordenação dos cursos, o professor ainda enxerga a importância da iniciativa que seus alunos tiveram e identifica seus frutos. “É uma ideia que deu certo, né? De lá para cá, se realiza uma edição por ano e envolve bastante os acadêmicos. Traz bastante prática, traz o mercado para dentro da sala de aula e da universidade. Eu acho que essa prática é muito importante dentro dos cursos universitários, porque o aluno precisa viver a universidade, precisa viver esse espaço”.

O projeto hoje

Última edição presencial realizada ocorreu em 2019 (Foto: Curso de Comunicação Social).

Desde a sua criação, o Insônia envolve tanto os graduandos do curso de Jornalismo quanto os de Publicidade e Propaganda. Grupos inscritos se encontram durante a madrugada na própria universidade, onde participam de uma gincana voltada para a realidade profissional possibilitada pelos cursos. Produzem conteúdos e são julgados por profissionais que já são referência no mercado.

A edição 2020, por outro lado, trouxe uma série de adaptações ao projeto. Com a pandemia da Covid-19, foi preciso levar a experiência do evento para as telas. Este ano não será diferente. Apesar disso, segundo Emilyn Liduino, uma das organizadoras da edição 2021 do Insônia, que ainda não tem data confirmada para acontecer, o evento trará novidades. “A expectativa para esse ano realmente está em unir cursos que estão sempre pertinho, mas que não compartilhamos dos mesmos eventos, que são os cursos de Cinema e Moda da Unisul”, antecipa.

Emilyn, que também é acadêmica de Publicidade e Propaganda, segue a tradição de manter nas mãos dos estudantes a organização do evento. Uma missão que envolve um só propósito, segundo ela. “Queremos promover o Insônia que os acadêmicos merecem”, promete a organizadora.

Hoje, designer e coordenador de Marketing na Voy Agência Digital, Daniel segue cultivando laços firmes com o evento que viu nascer. Mesmo depois de ter finalizado a graduação, ele continua encontrando uma forma de se envolver em alguma etapa do projeto que, de acordo com ele, deu mais do que certo. “Eu acho que se tornou um evento muito legal, que é um case para a gente e que atingiu o objetivo principal, que é fazer essa ponte, essa conexão. 

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Texto: Ana Luíza Cardoso

Editora-chefe: Laura Remesso

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